quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Hoje é dia do Giane

Após 13 anos, Reynaldo Gianecchini volta a trabalhar com o padrinho Manoel Carlos, como o bon vivant Cadu: "É muito gostoso fazer gente apaixonada", brinca o ator, cujo personagem passará por uma grave doença (Divulgação)
Após 13 anos, Reynaldo Gianecchini volta a trabalhar com o padrinho Manoel Carlos, como o bon vivant Cadu: “É muito gostoso fazer gente apaixonada”, brinca o ator, cujo personagem passará por uma grave doença
     


Uma das figuras mais simpáticas nos bastidores da TV, Reynaldo Gianecchini parece brilhar mais do que nunca desde que venceu um linfoma, no ano passado. Após a batalha pública que travou contra a doença, o ator jamais se recusa a comentar o assunto e, por isso, atendeu com gosto ao pedido do autor Manoel Carlos para que vivesse um doente na novela das 9, Em Família (Globo, 21h15). “Quando resolvi dar uma doença ao personagem, perguntei a ele se estaria tudo bem. Caso o incomodasse, para ter o Giane no elenco, eu cortaria esse ponto do roteiro sem pensar duas vezes”, detalha Maneco a QUANTO DRAMA!. “Ele não só aceitou, como disse que Cadu poderia ter a mesma doença que ele teve – eu é que não quis. Giane é muito bom de cabeça.”

As primeiras cenas do bon vivant Cadu vão ao ar no capítulo desta quarta (12). Num primeiro momento, ele será o “marido charmoso e aspirante a chef de cozinha” de Clara (Giovanna Antonelli), que vai trocá-lo por uma “fotógrafa charmosa e internacionalmente reconhecida”, Marina (Tainá Müller). Maneco ainda não decidiu qual doença pegará o personagem na curva – “mas será uma boa doença”, brinca. “Não me incomodo mesmo de falar sobre esse assunto. Acabo de comemorar dois anos da minha nova medula, veja que maravilha”, diz Giane ao blog. “A doença me fez passar por um processo de auto-conhecimento, não foi algo baixo astral. Acho bacana discutir isso na novela, falar sobre como reagir a uma doença grave. Eu sou muito grato pela minha cura e pelo ser humano melhor que eu acho que  me tornei após tudo aquilo.”
Gianecchini volta a trabalhar com Manoel Carlos após 13 anos, nesta que, segundo diz o autor, será sua última novela. Em Laços de Família, de 2000, ele foi Eduardo Pirajá de Albuquerque, jovem médico que se envolvia com a Helena de Vera Fischer e, depois, com a filha dela, Camila (Carolina Dieckmann). Na época inexperiente e ainda com a carga de ex-modelo, que em geral atrapalha os que tentam ser reconhecidos como atores, ele enfrentou grande resistência. “Se eu estou aqui hoje é porque o Maneco me bancou”, anota Giane. Por coincidência, a Camila de Laços de Família passava por uma leucemia e por um doloroso processo de quimioterapia. A cena em que a personagem perde os cabelos, presenciada na coxia entre lágrimas por Giane, é uma das mais tocantes e inesquecíveis da teledramaturgia nacional. “Sem dúvida, sinto um déjà vu agora. É como fechar um ciclo”, define ele.

FONTE: VEJA

0 comentários:

Postar um comentário