quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Guilherme Fiuza fala sobre o livro Giane - vida, arte e luta


             

Reynaldo Gianecchini vai aparecer assim, todo charmosão e com os cabelos grisalhos, na capa de sua biografia, “Giane – Vida, Arte e Luta”. O livro, escrito por Guilherme Fiúza, chega às livrarias de todo o país dia 1° de dezembro.

 Guilherme Fiuza terminou ontem a biografia de Reynaldo Gianecchini: "Giane — Vida, arte e luta", que tratará não só da doença de Reynaldo Gianecchini como de histórias desde a sua infância. O autor revelou para o Jornal Extra — consagrado pelo sucesso "Meu nome não é Johnny" — que apesar da correria, por ter sido escrito em apenas dois meses e meio, é uma biografia, que chega às livrarias em 1º de dezembro. "A história do Giane é como se fosse escrita por Silvio de Abreu ou Manoel Carlos. Muitas casualidades, coincidências e fatores mágicos. É um pouco daquela história do Romário, de ‘Ele é o cara’. Ele é iluminado", define Fiuza.
   A obra já foi aprovada por Reynaldo Gianecchini. "Tínhamos o trato de ele ler antes, mas não poderia mexer. Tinha que aguentar o que incomodasse e foi o que aconteceu. Ele não deu um pio", conta Fiuza. "A biografia não tem só coisas boas", completa. Fiuza teve mais de 10 encontros com Giane e em um deles, a entrevista durou sete horas. "Não me lembro de ele levantar para ir ao banheiro". Ao todo, o biógrafo contabiliza mais de 50 horas de gravação coletadas em um mês e meio. Claudia Raia, Carolina Dieckmann, Manoel Carlos, Silvio de Abreu e os médicos do ator, entre outros, também foram entrevistados. "Ele correu risco de vida durante o tratamento por problemas que não tiveram a ver com o câncer", adianta o autor.
Reynaldo Gianecchini na infância em Birigui, interior de São Paulo, onde ele nasceu  Guilherme Fiuza conta na obra que, aos oito anos, Giane disse aos pais que sairia de Birigui, interior de São Paulo, para ganhar o mundo. Anos mais tarde, Giane vai para a cidade grande para prestar vestibular de Direito na USP. Bom aluno, os pais do ator tinham a certeza que ele passaria, mas, por descuido, Giane esquece de preencher o cartão de respostas de exatas. Reprovado e brigado com o pai, que não gostou da falta de atenção do filho, ele vai para o exército. Depois de raspar a cabeça, Giane recebe a notícia de que foi reclassificado pela PUC e volta a São Paulo.
   Até que um dia vai a uma festa de amigos e um homem diz a ele: “Posso te transformar no cara mais f* do Brasil”. No primeiro momento Gianecchini ignora, mas depois liga para o olheiro e a partir daí começa a preparação por um ano para ser modelo. Ele faz aulas de meditação, para de comer e perde dez quilos.
   “Nasce o modelo em mais uma virada novelística”, constata Guilherme Fiuza, ao longo das 300 páginas da biografia. Em pouco tempo de carreira, Carlos Casagrande, que hoje trabalha como ator, se vestia no camarim para uma campanha da Mapin, mas na hora das fotos ele não coube na roupa. Reynaldo Gianecchini apareceu como solução. Foi assim, num encarte do jornal Estadão, que a mãe de Giane descobriu o novo ofício do filho.
   Já consagrado, Gianecchini foi reprovado para fazer a campanha da Gucci, o trabalho que o projetaria para o mundo. Nisso, em 1998, ele foi para a França desfilar e conheceu Marília Gabriela, que ganhou o pacote para ir a Copa do Mundo porque um amigo desistiu de ir. “Eles se conhecem, se apaixonam e ela fica no circuito dele de modelo. Mas, depois de perder o trabalho da Gucci, ela convence Giane de voltar para o Brasil e ele começa a estudar teatro”, conta Fiuza.
   “Um produtor de teatro vai a uma agência de modelo e escolhe ele. Daí Giane pede para esse produtor vê-lo no teatro, em “Boca de ouro”. O produtor não gosta, diz que ele é ‘verde’ demais, mas quer mesmo assim porque era isso que o papel exigia, um ator cru para ser o protagonista de "Laços de família", completa Guilherme Fiuza.
   “Giane - vida, arte e luta” trata de todas as novelas feitas pelo ator, mas principalmente de “Laços de família”, contada em três capítulos por se tratar da primeira trama do modelo-ator. Também aborda “Esperança”, quando Giane quebrou quatro dentes em uma cena com Ana Paula Arósio, o autor, Benedito Ruy Barbosa, abandonou a novela e sem contar da relação difícil entre pai e filho que tinha a novela, que fez Giane se lembrar de seu pai.


Um comentário:

  1. SOU SUSPEITO DE FALAR, ME AMARRO NELE,MEU NOME É MARCELO FERILLES, TENHO 47 ANOS,sou MILITAR APOSENTADO,mas o admiro desde a novela Laços de Familia, comprei o livro logo dia 01 e estou adorando,gosto dele porque ele é um otimo ator, é um exemplo de força e beijou a Vera Fischer que tambem sou fã e colecionador. Fiz uma camisa em homenagem a ele, dizendo que sou figurante e tenho até duble,que é ele,somos totalmente diferentes,ele é bonito,alto e branco,eu sou baixo, feio e pardo, tenho um conceito baixo por causa dele na marinha.Orei muito, todos os dias por ele, era um triangulo, eu , deus e ele, mesmo sem ele saber, queria muito ir no lançamento do livro,mas sou do rj, e não sei onde é ,por favor quem souber me avise, 22 26273821 e 21 92851539 , não vejo a hora de ve-lo no projac, faço figuração, vou ficar emocionado,deus o abençoe.

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