sexta-feira, 19 de agosto de 2011

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Câncer de Giancchini é raro, diz oncologista

Linfoma T angioimunoblástico representa 15% entre câncer deste tipo, e é mais comum em homens mais velhos.


Nesta sexta-feira, 19, um boletim médico do hospital Sírio-Libanês trouxe novas informações sobre o câncer Não-Hodgkindo ator Reynaldo Gianecchini. A doença se apresenta em dois tipos: na que atinge os linfomas do tipo B, e na que ataca os do tipo T.

Depois do diagnóstico do tipo de linfoma que está sendo atacado, é preciso definir ainda o subtipo da doença. De acordo com o boletim, o ator recebeu o diagnóstico final de um linfoma T Angioimunoblástico, que debilita o sistema imunológico do paciente deixando-o propenso a infecções.

“Este é um tipo de câncer raro, que representa apenas 15% dentro das ocorrências de câncer do tipo T. Ele também é mais comum em homens mais velhos, na faixa-etária dos 60 anos”, explicou ao EGO oncologista e diretor do Centro Médico Oncológico de Niterói, no Rio de Janeiro, Victor Araújo.

O médico disse ainda que esse tipo de câncer não é tão agressivo, mas costuma ter uma taxa remissão maior, que é o termo usado para se referir ao controle da doença.
“O tratamento é feito com quimioterapia, a partir das informações que se obtém do estado de saúde do paciente. No caso dele, deve contar a favor o fato de ser jovem, o que possibilita que o tratamento também seja mais agressivo, e com isso, se obtenha uma maior chance de cura”, explicou Victor Araújo.
Cirurgia é descartada

O médico explicou ainda que, nesse tipo específico de câncer, que atinge o sistema linfático, a radioterapia é descartada, porque ela costuma servir para combater a doença quando ela está localizada em um ponto específico do corpo. Como a linfa circula por todo orgnismo, pode ter levado células cancerosas para outras partes, o que descartaria também a necessidade de cirurgia.

“Por mais que ele tenha apresentado gânglios de uma determinada parte do corpo aumetados, células tumorais podem circular pelo corpo todo, o que significa que ele pode ter outras regiões contaminadas. Por isso, o ideal é medicar todo o organismo com a quimioterapia”, disse. 

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